Ninguém gosta de ficar doente; permanecer nessa condição por muito tempo, menos ainda.
O que dizer então daqueles que tem alguma doença incurável e socialmente condenável? Era o caso dessa mulher.
Havia 12 anos que ela sofria de um fluxo de sangue contínuo, que era estancado por nada. O pior de tudo é que, para os judeus, a mulher no período de menstruação era considerada impura; não podia ter contato com ninguém, não podia ser tocada, nem participar de qualquer atividade em comunidade.
Esta mulher sofria não só com a doença, mas também com a indiferença dos outros, a falta de carinho e contato físico.
Imagine passar 12 anos de sua vida, sem receber sequer um abraço!
Foi quando ela soube de Jesus e decidiu em seu coração que Ele podia curá-la.
Ele não estava passando por ali por causa dela. Estava indo visitar a casa de Jairo, cuja a filha encontrava-se muito doente. Isso também não importou para a mulher, que, na primeira oportunidade, o tocou.
Ela sabia que poderia sofrer consequências terríveis por tocar um mestre judeu em sua condição impura. Talvez ela pensasse que Jesus sequer a perceberia, depois de tantos anos vivendo à margem da sociedade. Porém, Cristo percebe que Dele havia saído a virtude necessária para a cura daquela doença. Ao reconhecer isso em público, Jesus supriu a necessidade de atenção daquela mulher, pois não se envergonhou dela tê-lo tocado.
Porém este pequeno desvio do caminho trouxe más notícias para Jairo: sua filha não suportou e morreu.
Mas o que é a morte para o Autor da Vida? Jesus segue em frente, como se a notícia da morte não houvesse chegado aos Seus ouvidos.
Chegando à casa da menina, já se ouviam os cânticos fúnebres e os choros de luto.
O mestre repreendeu quem ali estavam, dizendo que a menina dormia. Todos os presentes caçoaram Dele, e, muito provavelmente, de Jairo e da sua fé também. Porém nenhum deles ousou desconfiar quando, por ordem do Senhor, a menina voltou à vida!
Veja melhor esta história no Livro de Mateus 9:18-26
Fiquem na Paz!
Pra. Cássia Cruz
